Suns Brasil

Neste domingo, às 8 horas no horário de Brasília, o Phoenix Suns vai ao estado americano da Georgia para enfrentar o invicto Atlanta Hawks.

Com um dia de descanso após o espetacular (e desgastante) jogo de duas prorrogações contra o Memphis Grizzlies, o Suns já pega a estrada para dois embates consecutivos longe do US Airways Center (Hawks no domingo, e o próprio Grizzlies na segunda-feira). A tabela de início de temporada não tem sido uma grande companheira do Phoenix Suns.

O adversário desta noite ainda não perdeu na temporada, porém, todas as vitórias aconteceram contra times que sequer alcançaram os Playoffs na temporada 2010. Excessão feita ao Cleveland Cavaliers, que não tem mais o astro LeBron James. Independentemente dos adversários que já enfrentou para alcançar a invencibilidade até aqui, o Hawks é um excelente time, o qual podemos chamar de quarta força da Conferência Leste.

Joe Johnson está cada vez mais amadurecido desde que saiu de Phoenix em 2006 e já é o comandante do elenco. Para aqueles que não se recordam, "JJ" era utilizado apenas como um spot-up shooter (recebendo a bola e arremessando, como faz o Jared Dudley, por exemplo) no Phoenix Suns de Mike D'Antony, que não via muito potencial além disso no jogador. Johnson tem provado o contrário com muita inteligência e QI de jogo.

Dos últimos 35 embates entre Suns e Hawks, o time do Arizona venceu 26, incluindo uma sequência de 5 vitórias consecutivas, que acabou com o buzzer beater de Jamal Crawford no dia 15 de Janeiro de 2010. Quando o jogo acontece em Atlanta, historicamente o Suns venceu apenas 23 vezes (oito das últimas 11), com 32 derrotas. 

É pertinente observar a postura do time em quadra. Time nenhum no mundo consegue jogar os 4 períodos mantendo um bom ritmo, porém, o quinteto titular do Phoenix Suns tem mostrado dificuldade nas extremidades do jogo. Contra Spurs e Lakers o problema foi o último quarto, quando defesa e ataque não funcionaram. Defesa e ataque também não funcionaram contra o Memphis Grizzlies, mas no primeiro período, quando os visitantes já abriam 15 pontos de vantagem.