A casa brasileira do Phoenix Suns!


Suns vence e acaba com a maldição da TNT



O Phoenix Suns conseguiu sua primeira vitória depois do anúncio de que o ala-armador brasileiro Leandrinho Barbosa ia sofrer uma cirurgia no pulso direito na última terça-feira, derrotando o Dallas Mavericks por 112 a 106 (55 a 59 no intervalo) na noite desta quinta-feira (28/01). Sem o camisa 10 brasuca por um período de quatro a seis semanas, o time do Arizona achou um novo jeito de vencer, jogando o último quarto inteiro sem o pivô titular do Jogo das Estrelas Amaré Stoudemire, mesmo assim cestinha do jogo com 22 pontos.
O Suns (27V-21D) colocou seu maior pontuador e mais problemático defensor no banco nos 12 minutos finais, daí tirou uma diferença de oito pontos e venceu em casa o Mavs, líder da Divisão Sudoeste (30V-16D), ajudando o Denver Nuggets (31V-14D) do pivô brasileiro Nenê a se manter firme na vice-liderança da Conferência Oeste, antes de enfrentar o Oklahoma City Thunder (24V-21D) na noite desta sexta-feira (29/01).



Depois de ameaçar quebrar um recorde de aproveitamento dos adversários do Phoenix ao acertar 57,4% dos arremessos de quadra nos primeiros três quartos, o Dallas converteu apenas seis em 21 chutes na etapa final contra um grupo que na maior parte do período foi formado pelos reservas Lou Amundson e Jared Dudley, mais Steve Nash, Grant Hill e Channing Frye. O armador esloveno Goran Dragic também teve uma boa atuação saindo do banco.
“Eu achei que nós jogamos da forma que fizemos no primeiro mês da temporada. Tivemos garra e simplesmente nos recusamos a perder. Nosso banco jogou muito bem. A coisa que falamos para esses caras é que não sabemos quem vai ser o fator numa noite particular, então você tem de estar preparado para jogar. Eu achei que este foi o melhor esforço total de equipe que tivemos no ano inteiro, do ponto de vista de os caras entrarem no jogo e fazerem algo positivo para nós, simplesmente jogando um basquete bom e duro”, disse o técnico Alvin Gentry.
Os últimos dois meses foram complicados para o Suns, que começou a temporada com 14 vitórias em 17 jogos, mas foi caindo até a oitava posição no Oeste. O time sofreu oito derrotas nas últimas 11 partidas, não conseguindo segurar uma vantagem de 17 pontos que tinha no terceiro quarto contra o Utah Jazz na segunda-feira e perdendo em casa na prorrogação para o Charlotte Bobcats na terça-feira.
Desta vez foi o adversário que sucumbiu à pressão no último quarto, o Phoenix emplacou uma arrancada de 12 a 2 virando o placar e abriu 105 a 100 com uma bola de 3 pontos do armador-astro canadense Steve Nash a 3min17s do final. O Mavericks converteu só duas cestas e quatro lances livres nos últimos 7min20s, com Hill fazendo um bom trabalho de marcação (com a ajuda ocasional de Dudley) em cima do astro alemão Dirk Nowitzki, que fez 19 pontos, mas só tentou e errou um arremesso no quarto período, de uma distância de cinco metros do aro.
“Você tem de parar jogadas do adversário, e isso tira a pressão de nós para irmos lá e pontuar ofensivamente”, adicionou Gentry.
O ala-armador Jason Terry comandou o Dallas com 21 pontos e cinco assistências, mas sua mão esfriou no último quarto, no qual errou três em quatro arremessos de quadra.
“Essa foi uma vitória sobre a qual tínhamos conversado. Estávamos dizendo que precisamos fazer um bom trabalho no setor defensivo. Precisamos parar jogadas no final da partida. Tivemos essa alta intensidade de que precisávamos. A maneira como vínhamos jogando é frustrante. Precisávamos de uma vitória, e conseguir uma da maneira como jogamos hoje à noite é muito satisfatório”, afirmou o ala-pivô reserva Louis Amundson, que fez sete de seus 12 pontos no último quarto e também deu dois tocos, ocasionalmente ele até marcou o armador bicampeão olímpico Jason Kidd quando o Mavericks adotou uma formação com três armadores.
Jared Dudley também fez uma boa partida, com oito pontos, seis rebotes, cinco assistências e dois roubos de bola em 24 minutos. Ele pegou cinco rebotes e deu dois passes para cesta no último quarto.
“Nós fomos para cima deles com uma formação em que podíamos trocar muito de posição. Fizemos as pessoas arremessarem as bolas que nós queríamos que arremessassem. Isso é tudo o que a defesa realmente é – forçar as pessoas a fazerem coisas fora de sua zona de conforto”, comentou Dudley.
Outra ajuda ao Denver baseada na derrota do Dallas foi a definição do segundo representante do Nuggets no Jogo das Estrelas, após o armador Chauncey Billups ter sido esnobado na eleição dos reservas da seleção do Oeste. O técnico George Karl se tornou ontem oficialmente o treinador dos All-Stars de sua conferência. Com a vitória do Suns, o Denver tem assegurada a segunda posição no Oeste, e como o técnico do líder Los Angeles Lakers, Phil Jackson, não pode trabalhar no Jogo de 14 de fevereiro em Dallas, pois já foi treinador do Oeste na temporada passada, Karl está confirmado no banco.

Essa é a quarta vez que o técnico de Nenê vai para um Jogo das Estrelas, a primeira desde 1998. Karl tem a vantagem do desempate contra Carlisle porque o treinador do Mavericks comandou a seleção do Leste em 2004, enquanto a última aparição de GK no grande evento foi treinando o Oeste em 98. Ele também dirigiu o Oeste em 1994 e 1996, quando era técnico do Seattle SuperSonics.

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