Você já ouviu falar de Hortência, certo? Então, há alguns anos atrás, quando ela nem fazia parte da CBB, bati um papo com Hortência, mas acabei que não postei a entrevista... E agora, aqui, em primeira mão, revelo pra vocês como foi.
Do que é feito um campeão? De muita persistência e força de vontade.
Como foi jogar ao lado de Paula e Janeth? Eu fui uma jogadora privilegiada por ter tido a honra de jogar ao lado de duas grande jogadoras como Paula e Janeth.
Tinha algum segredo para entrar em quadra e dar o seu melhor, ou era só repetir o que fazia nos treinos mesmo? Nós jogamos o que treinamos. A minha segurança vinha de muitas horas a mais de treinamentos. Tem uma frase que eu gosto muito de lembrar “TRABALHE NAQUILO QUE VOCÊ GOSTA E NUNCA TERÁ QUE TRABALHAR NA SUA VIDA”.
Achou bacana esta nova liga de basquete, que está desvinculada com a CBB? Acha que este projeto pode elevar o nosso basquete? Poderíamos fazer o mesmo com o basquete feminino? Acho que essa liga é um começo de muitas mudanças que deverão acontecer na CBB. O basquete é um jogo dinâmico, portanto temos que ser dinâmicos também.
Está se falando que teremos um candidato de oposição ao atual presidente da CBB. Alguém já te procurou para colaborar com uma eventual candidatura ou para participar da próxima administração? Já me procuraram para apoios, mas eu não quero me meter nessa política, mesmo porque eu não conheço os candidatos da oposição.
A CBB deveria ter um projeto de incentivação e competição como a Argentina fez, para que seu basquete se elevasse ao máximo e que pudesse chegar ao titulo olímpico, como chegou? Nós temos que fazer uma grande mudança no nosso basquete. Temos que buscar o que há de novo no mundo e copiar. A Argentina há muito tempo tem se modernizando e por isso já estão ganhando algumas competições do Brasil, que era absoluto aqui na América do sul.
Um fato curioso me chamou a atenção numa reportagem sobre o campeonato estudantil que aconteceu no nordeste. Na reportagem, um menino disse que ganhou bolsa de estudo integral numa escola particular, para jogar basquete pela mesma. Você acha que além das escolas, as universidades deveriam apoiar os esportes e dar bolsas de estudo para jovens que num futuro pode ser um jogador de seleção? Esse é o modelo usado pelos americanos. Acho muito difícil que isso mude aqui no Brasil, mas seria o ideal.
Atualmente, você vê alguma jogadora que te faz lembrar do seu tempo de quadra? Acho que não estamos numa safra muito boa, infelizmente. Precisamos começar a fazer projeto de basquete nas escolas para a massificação. Só assim encontraremos substitutas para os velhos ídolos.
De acordo com o seu site, você foi uma estrela que não jogou no exterior. Por quê? Na verdade eu joguei na Itália. Recebi várias propostas, mas nunca aceitei.
Como é estar no HALL DA FAMA, sendo mais um personagem a nos representar num esporte mundial? Para mim foi a homenagem mais importante que já recebi. Fico muito feliz por isso.
Qual o melhor momento para parar? Essa pergunta é muito difícil de responder, mas para mim eu quis parar no auge.
Diga algumas palavras de incentivo para muitos que querem se tornar um esportista profissional. Que busque trabalhar muito forte e coloque o basquete sempre em primeiro plano.
Então galera, esse foi o primeiro DO FUNDO DO GUARDA-ROUPA. Próxima semana tem mais.
Quero lembrar a todos que essa entrevista não é atual. Vemos uma resposta dela sobre a CBB e atualmente ela faz parte da CBB.
Lembre-se que, quando a entrevista for algo atual, será dito no começo da postagem.
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