Saiba o que de melhor aconteceu na NBA nesta semana.
Os últimos sete dias na liga norte-americana de basquete foram marcados por quebra de muitos recordes, algumas polêmicas, retorno de jogadores importantes e grandes surpresas.
Surpresas da Semana
O primeiro resultado inesperado da semana ocorreu na segunda-feira (11/01), quando o Philadelphia 76ers venceu em seus domínios o New Orleans Hornets, por 96 a 92. Além de obter o triunfo, o Sixers também encerrou uma sequências de seis vitórias consecutivas do Hornets. Na terça-feira, o Detroit Pistons acabou com sua sequência de 13 derrotas seguidas (a segunda maior da história da franquia), ao vencer, fora de casa, o Washington Wizards, por 99 a 90.
Na quinta (14/01), o Chicago Bulls conquistou seu terceiro triunfo seguido, ao vencer fora de casa, o Boston Celtics, por 96 a 83. A última grande surpresa da semana ocorreu na sexta-feira (15/01), quando San Antonio Spurs foi surpreendido pelo Charlotte Bobcats. A equipe de San Antonio vinha de uma bela vitória contra o atual campeão, LA Lakers, conquistada na terça-feira (12/01), em seus domínios, por 105 a 85. Mas o Spurs não foi páreo para o Bobcats. A equipe de Charlotte venceu o duelo por 92 a 76.
Departamento Médico
Nestes últimos sete dias alguns jogadores importantes sofreram lesões, um dos melhores jogadores da atualidade provou que pode jogar muito bem mesmo lesionado e uma equipe teve de contar com um jogador expulso para poder terminar o jogo.
Logo no primeiro dia da semana o ala-armador do Milwaukee Bucks, Michael Redd voltou a sofrer uma grave lesão. Redd rompeu novamente os ligamentos do joelho esquerdo, mesma lesão que havia sofrido há um ano, e como ocorreu em 2009, o ala-armador não vai mais voltar a atuar nesta temporada. Redd sofreu a lesão na derrota para o Lakers, em LA, por 95 a 77.
Na segunda-feira, o Warriors, que já contava com muitos jogadores contundidos, perdeu mais 2 atletas para o departamento médico. Na derrota para o Cavaliers, em seus domínios, por 117 a 114, a equipe Californiana perdeu Anthony Randolph e Ronny Turiaf, mas o pior ainda estava por vir.
Antes de falar mais sobre os guerreiros da califórnia, temos de lembrar que tem um jogador na NBA que nunca desiste. O Spurs enfrentou em seus domínios na terça-feira (12/01) o LA Lakers. A equipe de Los Angeles já não contava com o ala-pivô Pau Gasol, e acabou perdendo também, Kobe Bryant. Bryant já vem jogando (faz tempo) com um dedo da mão quebrado, mas no terceiro quarto do duelo contra o Spurs, ele sofreu uma lesão nas costas e não voltou para a partida. Sem Gasol e Kobe, o Lakers foi derrotado por 105 a 85. Mas logo no jogo seguinte, Kobe voltou a atuar em alto nível, mesmo sentindo dores nas costas e com um dedo quebrado. Kobe marcou 30 pontos na vitória do Lakers sobre o Clippers, no clássico de LA, disputado na sexta-feira (15/01), que terminou com vitória do primo rico, por 126 a 86. Se Kobe Bryant arrebentou no jogo, mesmo duplamente lesionado, chegamos a conclusão que ele pode jogar até com uma perna só.
Na quarta-feira os fãs de basquete receberam uma péssima notícia, já que pela segunda vez em três anos, o primeiro selecionado do draft ficará de fora do que seria sua primeira temporada na NBA. Em 2007/08, o pivô Greg Oden não jogou, por conta de uma grave lesão no joelho. Desta vez ocorreu com o ala-pivô Blake Griffin, que terá de realizar uma cirurgia no joelho esquerdo, e deve permanecer quatro meses em recuperação. Griffin jogou e mostrou todo seu talento durante a pré-temporada, mas no último amistoso para o início da temporada, o ala-pivô quebrou a patela do joelho esquerdo e vinha se recuperando, mas como vocês leram acima, a lesão se agravou e Griffin só vai estreiar na NBA na próxima temporada.
Logo no dia seguinte o Blazers teve de aturar mais um desfalque importante, o sexto. O ala Brandon Roy sofreu uma distensão no músculo posterior da coxa e deve permanecer uma semana fastado das quadras.
Para finalizar, voltemos a falar do Warriors. Blazers e Celtics pareciam brigar para ver qual equipe tinha o maior número de jogadores no departamento médico, mas o Golden State Warriors acabou com essa disputa. A equipe da Califórnia só podia contar com apenas oito jogadores paar enfrentar em casa, na última sexta-feira (15/01), o Milwaukee Bucks. Neste duelo ocorreu algo inusitado, que o árbitro Joey Crawford, que está atuando a 33 anos na profissão, nunca tinha visto. Com pouco tempo de jogo, o Warriors teve seu plantel reduzido para apenas seis jogadores, pois o ala Anthony Morrow sofreu uma lesão no joelho e o recém-contratado, Cartier Martin, um choque na cabeça, ambos tiveram de deixar a quadra, mas voltaram. Poém Morrow viu que sua lesão era grave e teve de voltar para o banco. Com isso, o Warriors tinah agora sete jogadores disponíveis. Mas no terceiro quarto, Chris Hunter foi expulso do jogo, por cometer sua sexta falta. Já no último quarto, com 51 s para o fim do jogo, Andris Biedrins também cometeu sua sexta falta e teve de deixar a partida. Restando apenas 4 s para o fim do duelo, algo incrível aconteceu. O novato Stephen Curry fez sua sexta falta e, assim, seria excluído da partida, certo? Neste caso não. O árbitro Crawford teve de "invocar" uma antiga regra, que diz que cada equipe deve ter cinco jogadores em quadra, não mais e não menos. Então o novato Curry pode terminar a partida. Somadas todas as lesões, o Warriors conta agora com 12, isso mesmo, 12!!!! jogadores no departamento médico. A, o Bucks venceu o jogo, por 113 a 104.
Baby, I´m Back
Além dos lesionados, dois jogadores importantes retornaram para suas equipes nesta semana.
Após se recuperar de uma lesão no joelho direito, o ala Carmelo Anthony voltou a jogar pelo Denver Nuggets, na segunda (11/01). Anthony contribuiu com 24 pontos para avitória de sua equipe, em Denver, contra o Minnesota Timberwolves, por 105 a 94.
O segundo (e último) grande retorno desta semana aconteceu na sexta-feira, no clássico de LA. Gasol voltava de uma contusão na coxa esquerda, e contribuiu com 20 pontos, seis rebotes e três assistências, na vitória do Lakers contra o Clippers, por 126 a 86.
Rivalry
No dia 11 de Janeiro o Atlanta Hawks foi ao estado de Massachusetts para visitar o Boston Celtics, e, como sempre, foi a pedra no sapato do time verde. O Hawks venceu por 102 a 96, com uma grande virada que teve início no terceiro quarto, quando a equipe de Atlanta chegou a perder por 10 pontos. os dois times se enfrentaram 3 vezes na temporada, com 3 vitórias da equipe de Atlanta. Ao contrário do que muitos imaginam, tal rivalidade não teve início nos Playoffs de 2008, quando o time da Georgia dificultou (e muito) a passagem dos Celtas à próxima fase, levando a série a 7 jogos. Na verdade, ambos já são rivais históricos há algum tempo. As duas franquias já decidiram 4 finais da liga, numa época em que o Hawks tinha sua cede em Saint Louis. Foram três vitórias verdes sob o comando de Bill Russell e Bob Cousy e uma dos “Falcões de Saint Louis” comandados por um trio de ferro, formado por Bob Pettit, Ciff Hagan e Ed Macauley. O Celtics ainda tem uma chance de vencer o Hawks nesta temporada, já que as equipes se enfrentam no próximo dia 29/01, em Atlanta.
Where Buzzer Beater Happens...
No dia 14 (quinta-feira), o Cleveland Cavaliers do astro LeBron James, foi até Salt Lake City para enfrentar o Utah Jazz de Deron Williams, Carlos Boozer, Kirilenko... Mas, acreditem, nenhum desses foi o nome do jogo para os donos da casa. O Cavaliers liderou o placar por boa parte da partida, com uma margem de 6 pontos, e atuação apagada do Jazz, que entrou no último período perdendo por 5 pontos. Restando 5,6 segundos para o fim do jogo, o Cavs tinha apenas dois pontos de vantagem, após os dois lances-livres convertidos por Ilgauskas. O Jazz teve a bola no meio da quadra após o pedido de tempo. Aparentemente a jogada pedida por Jerry Sloan não deu certo e a bola morreria nas mãos de Ronnie Price, muito bem marcado, que fez um passe para o novato Sundiata Gaines (também muito bem marcado), que arremessou em direção à cesta com 1,6 segundos no cronômetro. Gaines converteu uma sensacional bola de 3 pontos que deu a vitória ao Jazz e, com certeza, será lembrada por muitos anos. Após o game winner, Gaines teve seu contrato estendido por mais dez dias.
Já na sexta-feira, o Atlanta Hawks recebeu o Phoenix Suns num dos ótimos jogos da semana. A equipe do Arizona chegou a liderar por 12 pontos, mas, como já é de praxe, teve outro ‘apagão’, e permitiu aos donos da casa que retomassem o comando do placar. Inúmeros foram os erros dos visitantes, permitindo rebotes ofensivos, dentre outras falhas na defesa e ataques desperdiçados.
O Suns pagou por todos os erros no segundo final. Restando apenas 3s para o fim do jogo, Jamal Crawford recebe a bola próximo ao meio da quadra, com uma boa marcação de Jared Dudley, que, além disso, é mais alto. A situação parecia perdida, mas Crawford acerta um chute sensacional de 3 pontos, que cuminou na vitória. Final: Hawks 102 x 101 Suns.
"Boom Boom... Pow"
E a bomba de Gilbert Arenas explodiu. No jogo de véspera do Natal, Arenas sacou uma arma (descarregada) numa “calorosa” discussão sobre apostas com o companheiro Javaris Crittenton. Com isso, o armador infringiu não só a lei da NBA de não portar armas nas dependências dos estádios, como também leis estaduais anti-armas. Apesar do ocorrido, o armador disse que não portava a arma na intenção de usá-la, mas sim de se desfazer dela.
Desculpa esfarrapada esta, não? David Stern não acreditou na mesma e suspendeu Gilbert Arenas da NBA, por tempo indeterminado. Algumas fontes dizem que Arenas não carregava apenas uma arma no Verizon Certer, mas sim 4!!! O armador deve ir a julgamento, e pode ficar preso por até 20 anos, já que cumpriria pena de cinco por cada arma sem licença. Gilbert Arenas não está mais nos planos do Washington Wizards e deverá ser trocado ou até dispensado. Mas nenhuma equipe quer arriscar contratar o jogador, antes que o mesmo seja julgado.
Para lembrarmos a boa fase de Arenas, separamos um Recap com os melhores momentos do armador para você:
Tabus
Nesta semana um tabu foi quebrado e outro se manteve.
Na segunda (11/01), O Suns venceu apertado, em Phoenix, um de seus maiores fregueses, o Milwaukee Bucks, por 105 a 101. O Suns não perde para o Bucks em Phoenix há 22 partidas, desde fevereiro de 1987.
E na terça-feira o New York Knicks derrotou, fora de casa, o Philadelphia 76ers, por 93 a 92. O Knicks não vencia o Sixers em Philadelphia desde 2004.
Os recordes só existem para serem quebrados
Nesta semana muitos recordes individuais, e alguns coletivos, foram quebrados.
Nosso Giro de marcas históricas quebradas começa na quarta-feira, quando Lakers e Mavericks se enfrentaram em Dallas. Neste duelo, Dirk Nowitzki precisava marcar cinco pontos para atingir uma bela marca, e anotou 19, para se tornar o 34° jogador a passar da marca dos 20 mil na NBA. Além disso, Nowitzki foi o primeiro europeu a atingir tal feito. O ala-pivô está na sua 12 temporada na NBA, todas pelo Dallas Mavericks, equipe pela qual Dirk atua desde 1998.
Prestamos nossa homenagem a Dirk, com um mix de seus melhores momentos no Mavs:
Porém, quem venceu o duelo em Dallas foi o Lakers, por
Na sexta-feira (15/01), o Chicago Bulls derrotou em seus domínios, após duas prorrogações, o Washington Wizards, por 121 a 118. Rose contribuiu e muito para a vitória do Bulls, com 37 pontos, sua maior marca da carreira.
No dia seguinte, o Washington Wizards derrotou, na capital estadunidense, o Sacramento Kings, por 96 a 86. Esta foi a vitória de número 600 de Flip Saunders, técnico do Wizards.
Também no sábado, o Memphis Grizzlies derrotou em seus domínios, o San Antonio Spurs, por 92 a 86. Com a vitória, o Grizzlies conquistou sua maior sequência de triunfos, em Memphis, na história da franquia. O Grizzlies não perde jogando em Memphis há oito jogos.
O último recorde da semana também foi batido no sábado. O ala-armador do Miame Heat precisava de apenas cinco assistências para ultrapassar Tim Hardaway, e se tornar o maior passador na história do Heat. Wade distribuiu seis assistências na derrota da equipe de Miami, para o Thunder, em Oklahoma, por 98 a 80. Com as 6 assistências, Dwyane Wade chegou a 2.869 na carreira, tornando-se assim, o maior passador da história do Heat.
Subindo
O Charlotte Bobcats venceu os três jogos da semana, e com autoridade. Os adversários foram Houston Rockets, San Antonio Spurs e Phoenix Suns. Contra este último, a mais impressionante: diferença de 27 pontos ao fim do primeiro tempo, com direito a 21 tentos e 11 rebotes para Gerald Wallace, que atingiu tal marca expressiva antes do intervalo. A maior virtude do time de Larry Brown é a forte defesa, que é a melhor da liga em números, que leva, em média, 92 pontos por jogo. O Bobcats possui a segunda melhor campanha em casa do leste, com 16-4
O Memphis Grizzlies também venceu as três da semana e já é o décimo na Conferência Oeste, na qual até o 11º colocado New Orleans Hornets tem chances de classificação à pós-temporada. O destaque do time é o ala-pivô Zach Randolph, que lidera a Conferência Oeste em rebotes com 11,5 por jogo, além da média de 20 pontos. O time de Tennessee venceu Clippers, Wolves e Spurs na semana.
Outro que venceu todos jogos nos últimos sete dias, e talvez seja a equipe de maior destaque, em decorrência de uma novato de nome um tanto quanto “estranho”. Sundiata Gaines é um dos casos mais incríveis da liga, com um contrato de apenas dez dias, decidiu o jogo contra o Cavaliers na quinta-feira. Como já citado, Gaines teve seu contrato, digamos assim, "dobrado": mais dez dias. Além do Cavs, O Jazz venceu o Milwaukee Bucks de Brandon Jennings e o Miami Heat de Dwyane Wade.
O Detroit Pistons, após figurar muitos vezes no Descendo, nesta semana fez o inverso. Apesar de sofrer sua 13 derrota seguida, que se iguala a segunda pior sequência da história da equipe, já que em 1993/94 o Pistons também perdeu 13 jogos consecutivos, o Pistons conseguiu se recuperar. Após esta infeliz sequência, a equipe de Detroit conquistou três vitórias seguidas, contra Knicks, Hornets e Wizards. Com estes três triunfos, o Detroit Pistons volta a sonhar com uma vaga na pós-temporada.
Descendo
O Orlando Magic não vem realizando uma boa campanha nos últimos jogos. O time de Orlando venceu apenas dois dos últimos oito que realizou. Com estas derrotas, o Magic chegou a perder o terceiro lugar do leste para o Atlanta Hawks. Para uma equipe que disputou a final da NBA ano passado e conta com jogadores como Dwight Howard, Vince Carter, Rashard Lewis e Jameer Nelson, o desempenho tem sido abaixo do esperado. Abre o olho Stan Van Gundy!!!
O Phoenix Suns vem com uma sequência de três jogos sem vencer. Tais derrotas fizeram a equipe de Phoenix despencar da quarta para a sexta posição no oeste. Muito cuidado Suns, para não repetir o fiasco da temporada passada.
Player of the Week
Esta semana foi muito especial para um jogador da liga. O ala-armdor de 31 anos, Stephen Jackson, foi trocado pelo Warriors no ínicio da temporada. Jackson trouxe força ofensiva para sua nova equipe, o Charlotte Bobcats, que já tinha uma boa defesa. S-Jax liderou o Bobcats a vencer todos os jogos da semana, com incríveis médias de 29.3 pontos, 6.6 rebotes e 4.3 assistências. O ala-armador quebrou o recorde de maior número de pontos de um único jogador pela franquia. Contra o Houston Rockets, na terça-feira (12/01), Jackson marcou 43 pontos. No sábado o ala-armador atingiu uma marca pessoal. Jackson marcou 29 pontos na vitória do Bobcats em Charlotte, por 125 a 99. Graças às cestas convertidas, Stephen Jackson chegou à marca de 10 mil pontos na carreira. Nesse ritmo, Bobcats e Jackson podem surpreender-nos ainda mais nos playoffs, portanto: OLHO NELES!!!
Game of the Week
O melhor jogo dos últimos sete dias ocorreu na quarta-feira (13/01), e foi marcado não pela qualidade técnica, e sim pela emoção. Foram necessárias três prorrogações para definir o vencedor do duelo entre MInnesota Timberwolves e Houston Rockets, em Houston.
O Rockets abriu uma incrível vantagem no início da partida. Com apenas nove minutos de jogo, o Rockets vencia por 24 a 7. A diferença se manteve até o final do 1° quarto, que terminou 30 X 13 para o time visitante.
No segundo período o Wolves chegou a encostar no placar, Restando cinco minutos para o fim do segundo quarto a diferença era de apenas cinco pontos, 40 a 35. Mas o Rockets tomou a dianteira novamente e, graças a 12 pontos de Luis Scola e Aaron Brooks, venceu o 1° tempo por 53 a 44.
Na volta dos vestiários o Wolves não se entregou, e chegou a estar muito próxima do Rockets no marcador. Com 06:24 para o fim do quarto, o time de Houston vencia por 56 a 55, apenas um ponto de vantagem. Mas o Rockets mostrou-se mais forte novamente, e não deixou o Wolves assumir o controle do jogo. A equipe de Houston foi para o último quarto vencendo por 69 a 61.
Logo no início do último período o Wolves encostou no placar novamente. Com 07:43 para o fim do jogo, o placar marcava 72 a 71 para o Rockets. Mas a equipe de Minnesota não conseguia empatar e muito menos tomar a liderança. O jogo seguiu assim até os segundos finais. Restando apenas 3s para o fim do joigo, Carl Landry converteu um e desperdiçou outro lance livre, o que deixava o placar em 89 a 86 para o Rockets. Tal diferença dava uma esperança de empate para o Minnesota Timberwolves. E não é que ela aconteceu. Corey Brewer converteu um belo Buzzer Beater do meio da quadra, para levar o jogo para prorrogação.
No tempo extra o Rockets logo assumiu a dianteira do placar. Com apenas um minuto e meio jogados, o time de Houston vencia por 96 a 91. Mas o Wolves foi buscar novamente, e empatou o jogo em 98 pontos com 1 minuto restando. Nos segundos finais as defesas de ambas as equipes trabalharam muito bem, sendo que nenhum jogador acertou um arremesso nos 50 últimos segundos. Com isso, mais uma prorrogação.
Dessa vez foi diferente, foi o Wolves que assumiu a dianteira no início do segundo tempo extra. Com quatro pontos seguidos de All Jefferson, a equipe de Minnesota passou a vencer por 102 a 98. Mas o Rockets virou o marcador, graças a três lances livres convertidos por Trevor Ariza. Mas, restando apenas 8 s, uma linda cesta de três pontos de Ellington acabou empatando novamente o jogo, dessa vez em 105 pontos. Resultado: Mais uma prorrogação.
O Rockets voltou determinado para o 3° tempo extra. E, com uma cesta de três pontos de Brooks, logo no ínicio da prorrogação, abriu caminho para a vitória, que se confirmou com uma outra cesta de três pontos, dessa vez de Battier. Graças aos dois arremessos certeiros de três pontos, o Rockets vencia por seis, 115 a 109, com 1:55 m para o fim da partida. Nos últimos segundos o Wolves tentou encostar no placar, mas com muitos erros ofensivos não conseguiu. Com isso, a equipe de Minnesota precisava parar a partida de alguma forma e cometeu muitas faltas, e quem acabou aproveitando foram os jogadores do Rockets. Lowry e Brooks anotaram seus lances livres, para dar uma vitória suada, alegrando a torcida que não aguentava mais sofrer, ao Houston Rockets, por 120 a 114.
O armador do Houston Rockets, Aaron Brooks marcou 43 pontos no jogo, sua maior marca na carreira. Já o pivô do Wolves, Al Jefferson apanhou 26 rebotes, também o maior número de sua carreira.
Houston Rockets
Aaron Brooks - 43 pts (6-9 em cestas de três pontos), 5 ass, 3 rebs
Trevor Ariza - 19 pts, 7 rebs, 7 ass, 2 rbdas
Carl Landry - 16 pts, 7 rebs
Shane Battier - 14 pts, 12 rebs, 5 blks, 3 ass, 2 rbdas
Luis Scola - 12 pts, 5 rebs, 3 ass, 2 rbdas
Chuck Hayes - 10 pts, 17 rebs, 6 ass, 4 rbdas, 2 blks
Minnesota Timberwolves
Al Jefferson - 26 pts, 26 rebs
Ryan Gomes - 18 pts, 8 rebs, 2 ass, 2 rbdas, 2 blks
Wayne Ellington - 17 pts (3-4 em cestas de três pontos), 6 rebs
Corey Brewer - 14 pts, 5 rebs, 4 ass, 2 blks
Confira abaixo o Buzzer de Corey Brewer que levou o jogo para a prorrogação:
Agora veja o Recap deste duelo incrível:
Por Pedro Henrique e Flavio Catandi (editor do Celtics Brasil)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Artigos
Comentários
2 Spurs Haters já comentaram este post:
Primeira Vez Q Passo por Aki no blog..
Axei Muito bom o conteúdo...
voltarei mais vezes..
E Ainda por cima o Blog é Do Suns meu time na NBA...
Everton, muito obrigado pela visita!
Que bom que gostou, a equipe tem trabalhado na medida do possível para agradar :D
Abraço
Postar um comentário
Deixe sua opinião!