A casa brasileira do Phoenix Suns!


Com direito a mais um 'apagão', Suns permite virada ao Jazz


Qual o motivo dos risos? (Foto: AzCentral)

Na ausência do brasileiro Leandro Barbosa, o Suns pode contar com a fase inspirada do armador esloveno Goran Dragic, que na noite de segunda-feira bateu um recorde da carreira com 32 pontos, não evitando, porém, a derrota para o Utah Jazz em Salt Lake City por 124 a 115 (58 a 69 no intervalo). Depois de ser atingido por uma série impressionante de bolas de 3 pontos, o Utah (26V-18D) emplacou uma reação notável no segundo tempo, marcando os últimos 12 tentos do terceiro período e dominando o último quarto por 33 a 19, na vitória liderada pelo ala russo Andrei Kirilenko com 25 pontos, seis rebotes e três tocos, mais um duplo-duplo do ala-pivô da seleção americana campeã olímpica Carlos Boozer, com 21 tentos e 20 rebotes.


“Nós fomos um pouco mais vivos defensivamente. Não tenho visto isso há algum tempo. Eu meio que senti isso vindo, mas não tenho visto algo como eles se unindo tanto, eles realmente trabalharam duro para tentar ajudar um ao outro a defender”, disse o técnico Jerry Sloan.

A defesa forte ajudou o ataque a fazer 33 pontos contra o Suns (26V-20D) no período final e o time da casa controlou os rebotes por 17 a 6. O novato Wesley Matthews foi outro destaque anotando 10 de seus 21 pontos (recorde da carreira) no último quarto, auxiliando o Jazz a vencer pela oitava vez nos últimos 10 jogos, subindo para a quarta colocação na Conferência Oeste. O armador campeão olímpico Deron Williams contribuiu para o triunfo com 18 tentos e 11 assistências, já o pivô turco Mehmet Okur e o ala-pivô reserva Paul Millsap fizeram 12 pontos cada um.

“A maneira como nós reagimos e nos mantemos no jogo, foi simplesmente um grande esforço do time. Estamos definitivamente jogando nosso melhor basquete agora”, afirmou Williams.

O armador-astro canadense Steve Nash anotou 15 pontos e 15 assistências pelo Phoenix, totalizando 8.013 passes para cesta na carreira e tornando-se o oitavo jogador da história da NBA a ultrapassar a marca de 8 mil. Dragic bateu seu recorde de pontuação pelo segundo jogo seguido e o pivô Channing Frye marcou 21 pontos numa noite em que o Suns acertou 17 em 30 arremessos da linha de 3. Os visitantes anotaram 45 pontos no segundo quarto, mas não conseguiram manter o ritmo e quando os triplos pararam de cair o Utah conseguiu reagir.

“Estávamos 17 pontos na frente. Temos de ser capazes de manter isso”, declarou o técnico do Suns, Alvin Gentry.

O Jazz dominou a tábua de rebotes por 48 a 31 e usou uma arrancada de 12 a 0 no final do terceiro quarto, depois completou a virada na etapa final.

“Nós simplesmente não conseguimos encaixar nosso ataque. Eles nos empurraram para fora. Não tivemos penetração e simplesmente estávamos errando arremessos ou perdendo bolas”, lamentou Nash.

O Suns continuou seu festival no final do terceiro quarto, quando Nash acertou uma bola de 3 abrindo 93 a 77. Depois de uma bandeja de Boozer, Frye converteu outro triplo ampliando a vantagem para 96 a 79. Mas o Jazz finalmente conseguiu uma legítima recuperação marcando 12 tentos seguidos no final da parcial fechada com o Phoenix na frente por 96 a 91. Depois Kirilenko abriu o último quarto com uma enterrada. O Utah buscou o empate com uma cesta de 3 de Matthews com 7min59s por jogar, mas Dragic respondeu na mesma moeda oito segundos depois, colocando o time do Arizona na frente por 103 a 100. Frye acertou outro triplo fazendo 106 a 102 para o Suns faltando 6min48s, mas a partir daí só deu Jazz. Boozer acertou um arremesso de seis metros, Matthews empatou o jogo com dois lances livres e a virada veio com duas cobranças de falta de Kirilenko colocando 108 a 106 no marcador a 5min16s, a primeira liderança dos donos da casa desde o primeiro quarto, depois Matthews e Williams mataram o jogo acertando bolas de 3.

“Simplesmente sentimos que tínhamos o bom momento, simplesmente sentimos que o jogo virou para nosso lado. Conseguimos diminuir a diferença para quatro ou cinco pontos, daí você simplesmente podia ver eles balançando um pouco as cabeças”, concluiu Williams.

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