A temporada regular passou e foi marcante para o Phoenix
Suns, que conseguiu formar uma equipe de qualidade. No entanto, alguns pontos
ainda precisam ser melhorados, principalmente os rebotes.
Há muito tempo que essa é a principal deficiência do Phoenix
Suns. Desde os tempos de run and gun que a equipe sofre com a fragilidade do
garrafão.
O Suns terminou a temporada com a 13ª melhor equipe em
rebotes, porém isso é apenas um número isolado. Quem assiste aos jogos do Suns
sabe que, em inúmeras oportunidades, a equipe do Vale do sol oferece segundas
chances aos adversários. Quando a equipe enfrenta Kevin Love, é sempre um desespero.
O rebote é um dos fundamentos mais importantes do basquete,
pois além de impedir uma segunda oportunidade do oponente, muitas vezes é
responsável por contra ataques, uma das principais armas da equipe.
Miles Plumlee fez um trabalho aceitável e foi o líder da equipe na temporada. Markieff
Morris também fez a sua parte, mesmo saindo do banco de reservas. No entanto,
outros jogadores deixam a desejar, em especial, Channing Frye.
O pivô arremessador simplesmente não consegue ficar no garrafão.
Com média de 6.5 rebotes (por 36 minutos), Frye tem deficiências em todos os
quesitos defensivos. Ele comete erros defensivos, na proteção do garrafão e não
consegue capturar os rebotes, algo incomum entre os “big mens”.
O manager da equipe, Ryan McDonough, buscou alternativas e
contratou no decorrer da temporada o pivô Shavlik Randolph, com quem havia
trabalhado no Boston Celtics, no entanto o novo jogador não conseguiu
aproveitar os poucos minutos que teve.
Somado a isso, Alex Len passou grande parte da temporada no
Departamento Médico e não conseguiu consistência nos jogos, alcançando os
dígitos duplos no quesito em apenas uma partida (10 contra os Bucks, pior
equipe da liga). Emeka Okafor é outro que poderia ter ajudado, mas também não
saiu do Centro Médico.
Para a próxima off season, essa deve ser a principal meta da
equipe, pois sabemos que ataque vence jogos e defesa ganha campeonatos.