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Dragic - Beasley - Gortat: Por que não deu certo?

A individualidade pesou e os 3 não souberam unir suas diferenças
Principais apostas do Suns antes de começar a temporada, o trio de jogadores tinham tudo para dar boas alegrias para os torcedores, mas o que se viu em quadra foram jogadores com relampejos de bons momentos e muito individualismo.

   Contratados a peso de solução, Goran Dragic e Michael Beasley chegaram ao time com moral e ideais definidos. Beasley queria voltar a jogar bem e mostrar seu basquete que lhe fez ser o 2º escolhido no draft de 2008. O jogador tinha tanta ambição que falava até em ser all star. Goran Dragic retornara a sua casa e queria mostrar que poderia sim ser o substituto de Steve Nash. O jogador também chegou cercado de espectativa e ganharia até um bônus significativo caso participasse do ASG.

   Tudo ótimo até então e começou a temporada. Um time que para analistas e pessoas com conclusões frias era fraco e para torcedores era digno de 8ª colocação começou a perder várias partidas. Michael Beasley acumulava atuações pífeas e bons momentos em algumas partidas. Goran Dragic era mediano e Gortat não conseguia atuar tão bem como atuava quando Nash era o armador. Havia uma diferença de estilo de jogo entre Goran e Marcin.

   Juntos, o trio não conseguia emplacar boas atuações. Houve bons momentos de cada um, mas quase sempre eram em partidas que um ou outro não atuava ou que apenas um deles era o destaque isolado.

   O trio que antes era até comparado com Nash - Hill - Stat mostrava que seria apenas mais uma decepção.

   Dragic sempre atuou bem, mas antes do ASW não conseguia obter tanto destaque. Logo após o jogo das estrelas, Beasley já não era mais titular e Goran cresceu no Suns. Agora, com a recente lesão de Marcin Gortat, o dragão mostrou ainda mais que é nosso player mais confiável.

   Beasley foi uma decepção total, como sempre foi em todo time que passou. O jogador sempre chega cercado de expectativas e sai pelas portas do fundo. Sua trajetória no Suns parece que será deste mesmo jeito. O apático jogador hoje é reserva e disputa minutos em quadra. Há alguns momentos em que ele contribui, mas está longe de ser aquele Beasley que todos aguardavam.

   Gortat tem uma qualidade que ninguém pode negar, mas o pivô não conseguiu render tão bem quanto rendia com Steve Nash. Houve, durante a temporada, várias especulações de que o polonês sairia da equipe do Arizona antes do fim do período de trocas. Os boatos não se confirmaram e neste final de temporada Marcin se recupera de uma lesão.

   O 1º 'grande' trio formado logo após a era Nash no Suns não emplacou. Com a experiência e a tentativa conseguimos encontrar um excelente armador para muitos anos (Goran Dragic) e uma ótima moeda de troca para a próxima temporada (Marcin Gortat). No entato, há o lado ruim (Michael Beasley), mas toda aposta pode gerar.

   Com algumas escolhas de draft em mãos, o Suns terá mais uma temporada pela frente para tentar ir se encaixando aos poucos. A reconstrução começou, mas deverá ser mais longa do que era esperado.

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