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Voltando da brilhante vitória contra o Los Angeles Lakers, o Phoenix Suns recebeu o Denver Nuggets, time do brasileiro Nenê . O time do Arizona mostrou que não só de bola de três é feito um time.

Publicado por BasketBrasil

Pernas cansadas, os arremessos amassando o aro após o jogão da noite anterior, e o Phoenix encontrou uma maneira de arrancar mais uma vitória. Talvez esta equipe esteja finalmente começando a se descobrir, pelo menos um pouco. Com uma grande noite de seu banco de reservas e uma defesa valente depois de um início lento, o Suns superou um déficit de 15 pontos no primeiro tempo para derrotar o Denver pela 12 ª vez seguida em seu ginásio, 100 a 94 na noite de segunda-feira.

“Eu acho que os caras estão começando a ficar confortáveis jogando uns com os outros e isso foi mostrado nos últimos dois jogos que disputamos”, disse o ala-armador titular do Suns Jason Richardson, que anotou 11 pontos e seis rebotes.

Phoenix teve uma noite quase histórica nos arremessos ao vencer o Los Angeles Lakers no dia anterior, acertando 22 tiros de 3 pontos, um a menos que o recorde da NBA. Cansado da viagem de volta para casa tarde da noite, o Suns não esteve nem perto desta precisão contra Denver, acertando apenas quatro de 20 triplos tentados, e foram um passo mais lentos defensivamente durante boa parte do primeiro tempo. Mas, motivado pelo seu banco, Phoenix fez uma arrancada para chegar perto no terceiro período e depois foi atrás da vitória no final graças à defesa para vencer a sua terceira consecutiva, depois de começar a temporada com quatro derrotas em seis jogos.

O Suns teve seis jogadores pontuando em dois dígitos, liderados por 21 de Warrick vindo do banco. Steve Nash fez 15 pontos e sete assistências, Channing Frye teve 15 também e o veterano ala Grant Hill 14. O ala reserva Josh Childress acrescentou 10 pontos chave e Hedo Turkoglu superou uma noite difícil nos arremessos (3 cestas em 10 tentativas) com uma grande bola de 3 e um toco no final numa tentativa de tiro de 3 pontos do armador da seleção americana campeã mundial Chauncey Billups para impedir uma virada do Denver. Não é uma vitória com papel de definição como equipe para um clube que ainda está tentando encontrar sua identidade, mas é um passo na direção certa.

“Nós ainda temos que descobrir exatamente o que somos e quem somos”, disse o técnico Alvin Gentry. “Nós temos os nossos momentos e coisas assim, mas acho que ainda temos de chegar ao ponto onde, com 20-25 jogos disputados, teremos uma ideia realmente de forma consistente do que vamos ser.”

O Nuggets abriu o jogo com um grande primeiro tempo, parecendo pronto para acabar com sua seca no deserto. O sonho de derrubar o tabu de Denver foi se desfazendo sob o peso da defesa ruim da equipe no último quarto e do egoísmo no ataque ao longo do segundo tempo. O Nuggetsteve apenas uma assistência na segunda metade e acertou só 29 por cento dos arremessos de quadra no quarto período, enquanto o Suns converteu 11 em 18 chutes. O resultado deixou o Denver sem nenhuma vitória em Phoenix desde o dia 7 de abril de 2004, antes de Nash voltar para o Suns.

“Nós não tivemos (nenhum) fluxo”, disse o ala Carmelo Anthony, cestinha de Denver com 20 pontos e 22 rebotes. “Nós não estávamos executando nossas jogadas. Eles começaram a fazer sua arrancada e nós simplesmente estávamos escavando tentando sair de um buraco.”

Ambas as equipes estavam vindo de vitórias sobre o atual bicampeão da NBA, que estava invicto até então. O Nuggets impôs ao Lakers sua primeira derrota na quinta-feira, marcando um recorde do time na temporada com 118 pontos na vitória em Denver. Phoenix causou a segunda derrota seguida de Kobe Bryant e companhia, em Los Angeles no domingo à noite, ficando a uma cesta de 3 pontos do recorde para um único jogo da NBA. Isso não figurava ser um bom presságio para oNuggets, que permitiu ao Indiana acertar 16 em 30 chutes de trás do arco no seu jogo anterior fora de casa, uma derrota por 144 a 113 que incluiu um terceiro quarto de 54 pontos marcados peloPacers. O técnico do Denver, George Karl, brincou durante o treino de arremessos da manhã que esperava que o Suns tivesse gasto todas as suas bolas de 3 pontos contra o Lakers – e ele pode ter tido razão. Phoenix errou os seus primeiros sete arremessos de longa distância e só converteu 2 em 12 triplos no primeiro tempo.

O Suns não pôde contar com o pivô Robin Lopez “clone de Anderson Varejão”, devido a uma entorse no joelho, e não jogou tanto na defesa, permitindo muitos arremessos no interior do garrafão e nos contra-ataques – Denver teve um contragolpe de três-contra-nenhum numa viagem fácil para a cesta no primeiro quarto – que não foi uma boa combinação. O time de Nenê abriu uma vantagem de 15 pontos no meio do segundo quarto e manteve o Suns longe de fazer uma corrida de recuperação, sustentando uma dianteira de 12 tentos no intervalo após converter 26 de 52 arremessos de quadra (50% de acerto). Mas o Nuggets não conseguiu segurar. Phoenix tirou essa diferença no terceiro período e encostou rapidamente no quarto, descontando o déficit para 85 a 82 com 6 minutos e meio por jogar após um ataque de 4 pontos: cesta feita por Turkoglu com falta e lance livre de bonificação, seguido de um lance livre convertido por Frye após Billups ser punido com uma falta técnica por reclamação. Denver tentou se recuperar, mas Nash e Turkoglu acertaram triplos consecutivos para fazer 98 a 89 e o Suns não deixou o Nuggets fazer uma arrancada final, estendendo sua miséria no deserto para o 12º jogo consecutivo.

“Este é um jogo que deveríamos ter ganho e deixamos escapar”, disse o ala Al Harrington, que fez 14 pontos pelo Denver. “Nós temos que melhorar na hora de fechar os jogos.”

Os árbitros da partida apitaram outras três faltas técnicas: para Anthony por gritar no segundo quarto, uma de Nenê no terceiro por ameaçar uma cotovelada e outra contra Hill alguns segundos mais tarde por reclamação. George Karl não vence em Phoenix desde 1997, quando era treinador do Seattle SuperSonics. O Suns agora tem retrospecto de 1V-3D no segundo jogo de rodadas duplas (partidas em noites seguidas).

Nenê começou o jogo perdendo o bola-ao-alto inicial contra Frye, depois fez sua primeira falta cedendo dois lances livres para Hill empatar em 2 a 2, errou seu primeiro arremesso quando Denver vencia por 6 a 2, cometeu uma falta de ataque desperdiçando a posse de bola após o Phoenix empatar em 6 a 6 e pendurado teve de ser substituído por Harrington faltando 7min37s no quarto inicial, fechado em 22 a 20 a favor do Nuggets.