A casa brasileira do Phoenix Suns!


Revisão de temporada – Phoenix Suns ( NBAJUMPER )

Bem , como não somos a Globom, daremos os devidos créditos. Essa matéria é assinada por Ricardo Stabolito do site NBAJumper e analíse de maneira sensata e imparcial a temporada 07-08 do nosso time, Phoenix Suns. Vamos a ela

"Phoenix Suns

Campanha: 55 vitórias – 27 derrotas
6º colocado na Conferência Oeste – Eliminado na primeira rodada dos playoffs pelo San Antonio Spurs.

Técnico: Mike D’Antoni
Maior seqüência de vitórias: Oito. Entre 9 e 23 de novembro
Maior seqüência de derrotas: Duas. Em cinco oportunidades
Ataque: 3º, com 110.0 pontos por partida
Defesa: 25º, com 105.0 pontos sofridos por partida

Pontos: Amare Stoudemire, 25.2
Rebotes: Shaquille O’Neal, 10.6 (28 jogos)
Assistências: Steve Nash, 11.1
Bloqueios: Amare Stoudemire, 2.0
Roubadas: Grant Hill e Leandro Barbosa, 0.9
Arremessos convertidos: Shaquille O’Neal, 61.1%
Arremessos de 3 pontos: Steve Nash, 47.0%
Lances livres: Gordan Giricek, 94.1% (22 jogos)

A campanha:

A alta competição no Oeste e o crescimento de algumas franquias (Lakers, Hornets) fizeram com que o Suns tivesse uma temporada um pouco menos chamativa e eficiente do que de anos anteriores. O posicionamento da equipe na classificação final da temporada regular foi a pior em cinco anos e o time não passou da primeira fase dos playoffs.

O mais interessante sobre o time de Phoenix aconteceu fora de quadra. A chegada do ex-armador Steve Kerr para assumir a gerência geral da franquia trouxe uma filosofia de jogo contrastante ao sistema corrido do treinador Mike D’Antoni. Durante toda a temporada, Kerr e D’Antoni trocaram farpas. E o ato mais contundente do conflito foi realizado pelo dirigente, que trocou o ala Shawn Marion – um dos jogadores mais importantes do sistema – pelo experiente e vencedor pivô Shaquille O’Neal.

O movimento pode não ter levado o Suns ao título, mas fez com que a equipe desacelerasse um pouco suas ações. Ganhou consistência defensiva no garrafão e houve uma espetacular melhora nos rebotes. No entanto, sentiu uma “crise de identidade” dentro de quadra, típica de um time que muda sua configuração e postura. Kerr viu algumas das mudanças que queria e a defesa – pelo menos, a de garrafão – melhorou. D’Antoni, por sua vez, não resistiu a mais uma eliminação para o Spurs e acabou deixando a franquia.

O jogador:

Quando o Suns olha para frente, deixando para trás os tempos de rund and gun de D’Antoni, o jogador que faz os olhos da franquia brilharem é o do pivô Amare Stoudemire. Com 25 anos, o atleta vai se firmando como a peça que vai centralizar a reformulação do time.

Na última temporada, Stoudemire foi – com folga – o principal cestinha da equipe do Arizona. A média superior a 25 pontos por partida supera em oito a do armador Steve Nash, segundo pontuador. Seu arsenal ofensivo fica cada vez mais vasto, com o seu crescente aprimoramento nos arremessos de média distância. Aos poucos, Amare vai se tornando mais do que uma força de garrafão.

Além disso, a chegada de Shaquille O’Neal foi extremamente produtiva para Stoudemire. Com um parceiro de qualidade defensiva para cobri-lo, o jovem pivô jogou com mais liberdade e ficou menos sobrecarregado. Seu número de faltas diminuiu e a média de pontos disparou.

A cada temporada, Amare Stoudemire aparece mais avassalador e completo. Com a ajuda de Shaq, os estragos têm tudo para serem ainda maiores.

A surpresa:

É difícil encontrar uma surpresa em uma rotação tão limitada e fixa como a do Phoenix Suns. Sob a tutela de D’Antoni, os novatos tiveram poucas chances e foram mal aproveitados. No entanto, o time conseguiu resgatar um bom arremessador meio esquecido – o ala-armador croata Gordan Giricek.

Em seu terceiro time na temporada 2007-2008, dispensado pelo Sixers, Giricek conseguiu ser uma peça de reposição eficiente em Phoenix. Com a mão mais calibrada do que em suas últimas equipes, o croata fez 22 jogos pelo Suns, na temporada regular, e conseguiu seu melhor rendimento desde 2005-2006, quando atuava pelo Jazz.

Se a passagem não serviu para recolocar o ala-armador no patamar da promessa que chegou a ser quando atuava em Orlando, pelo menos lembrou que ele ainda tinha “lenha para queimar”.

A decepção:

Assim como é difícil apontar uma surpresa, é difícil apontar uma decepção. No entanto, a cada temporada, o ala Boris Diaw prova que o mega-contrato vigente com o Suns foi um grande erro por parte da franquia. Com médias de 8.8 pontos, 4.6 rebotes e 3.9 assistências, é muito complicado justificar seu vencimento de nove milhões anuais.

Diaw é inconstante e não chega perto das atuações que chegou a apresentar há dois ou três anos atrás, responsáveis pela assinatura do milionário contrato. Além disso, não possui o arremesso afiado que a maioria dos jogadores do Suns possui. Aos poucos, o ala, que já foi solução, torna-se estorvo e decepção.

Playoffs:

O Suns novamente esbarrou em si próprio na luta por maiores pretensões. A eliminação, em cinco jogos, para o Spurs foi melancólica e especialmente dolorosa. O time iniciou a série no Texas e teve os dois primeiros jogos na mão, após abrir largas vantagens. No entanto, perdeu ambos por sua total inconsistência em quadra, contrastada pela regularidade do adversário.

Em Phoenix, aparentemente abalado pelas duas partidas anteriores, o Suns teve uma de suas mais apáticas e agonizantes apresentações. Foi presa fácil para o Spurs, que abriu três confrontos de dianteira e só retornou para o Texas para fechar a série.

O Phoenix Suns sempre sofreu em suas eliminações. Nesta, a apatia tornou a derrota ainda mais dolorosa. E deixou escancarada a necessidade urgente de mudanças dentro e fora de quadra.

Análise final:

O run and gun deixa um legado em Phoenix. De um time que a maioria achou agradável de ver e triunfante por suas campanhas fortes em temporadas regulares, mas que nunca alcançou o patamar competitivo necessário para ser campeão. Agora, já passou da hora de mudar. Steve Kerr chegou para fazer isso.

A temporada 2008-2009 do Suns deverá ser de transição de filosofia e estilo de jogo. Terry Porter vai saber utilizar melhor um garrafão da força e talento de O’Neal e Stoudemire e vai diminuir o ritmo ofensivo da equipe. Mudanças não acontecem de um dia para o outro, mas começarão a ser vistas.

O resultado, pretensões e sucesso do Phoenix Suns vão depender, diretamente, de como um elenco acostumado com a “correria” vai reagir à desaceleração inicial e maior consciência defensiva. Além disso, vai depender também de como peças nunca ou pouco utilizadas, como os novatos do ano passado, vão construir uma rotação mais completa para este “novo” time. Talento, existe em Phoenix. Falta saber se esse talento está limitado a correr ou vai além."

Deixando bem claro que isso não é nenhuma falta de criatividade ou Ctrl C + Ctrl V, mas sim uma visão de fora sobre nosso time. Obrigado

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