"Apesar de jogar apenas sete anos na NBA, Cornelius ‘Connie’ Hawkins fez história na Liga nos anos 70. Após brilhar pela Associação Americana de Basquete (ABA) e pelo Harlem Globetrotters, o ala norte-americano assinou com o Phoenix Suns, onde brilhou ao ponto de ter sua camisa número 42 imortalizada. Um verdadeiro ‘showman’, Hawkins desfilou seu talento ainda pelo Los Angeles Lakers e Atlanta Hawks.
Nome: Cornelius L. "Connie" Hawkins
Apelido: The Hawk
Altura: 6' 8" (2.03 m)
Posição: Pivô
Mesmo se destacando pelas equipes que passou na NBA, Connie Hawkins não conquistou nenhum título da Liga e saiu com médias de 16,5 pontos e 8,0 rebotes por partida. Em 1992, foi eleito ainda para o Naismith Memorial Basketball Hall of Fame.
O acrobático jogador que impressionava com seus dribles usando apenas uma de suas mãos, e pela incrível habilidade com que fazia cestas e passes, começou a ganhar fama ainda muito jovem, no Brooklyn, bairro nova-iorquino onde nasceu. Com apenas 11 anos de idade já voava para enterradas. Aos 19, defendeu o Pittsburgh Rens pela ABL, antiga liga de basquete dos Estados Unidos, sendo eleito o MVP da temporada. Com o fim da Liga, juntou-se aos mágicos do Harlem Globetrotters, com quem encantou o mundo até 1967.
Escândalo e expulsão
Ainda em 1960, o Falcão recebeu uma bolsa de estudos para jogar pela Universidade de Iowa. Inocentemente, Hawkins acabou envolvido em um escândalo da máfia de apostas de jogos na cidade de Nova Iorque. Mesmo após o resultado do inquérito, em que o jogador não foi acusado de nada, Connie acabou sendo expulso de Iowa, e dificilmente receberia uma nova bolsa de outra Instituição de Ensino.
Foi então que ele ingressou na ABL e começou a conquistar o mundo com seu incrível talento. Após jogar com os Globetrotters e muito lutar contra seu passado de acusações, Connie Hawkins foi para o Pipers's Pittsburgh, disputar a ABA, sendo disparado o melhor jogador da temporada regular e dos playoffs, quando levou sua equipe ao título de 68. No ano seguinte, com os Pipers transferidos para Minnesota, algumas lesões limitaram a participação do Falcão a apenas 47 jogos. Ainda assim, o ala transferiu-se para a NBA, no Phoenix Suns.
Feitos na NBA
Logo na primeira temporada frente aos Suns, Connie foi brilhante nos 81 jogos que participou, acabando com media de 24,6 pontos por jogo, 10,4 rebotes por jogo, além de quase cinco assistências por partida. Com estes incríveis números liderou o Phoenix a terceira melhor campanha do Oeste e caiu apenas nos playoffs para os Lakers, após uma série de sete equilibrados embates. Em 1970/71, apesar de perder 11 jogos por uma lesão, terminou com média de 20,9 pontos. Na temporada seguinte, 21,0 pontos.
Mesmo com excelentes médias e desempenho dentro de quadra, Hawkins não agradava a todos. Muitos fãs e críticos ainda o achavam muito individualista, e colocavam em dúvida sua vontade de vencer. Foi ai, que os números do Falcão começaram a cair. Em 1972/73, apenas 16,1 pontos por jogo. Na temporada seguinte, após disputar oito partidas pelos Suns, foi negociado com o Los Angeles Lakers. Apesar de ainda manter um ótimo nível de basquete apresentado, seus números não paravam de diminuir. A pontuação despencou para 12,6.
Em 1974/75, sua última temporada pelos californianos Lakers, média de 8,0 pontos. Assim, Hawkins foi para Atlanta defender os Hawks. Com 33 anos, fez sua participação final na NBA, contribuindo com 8,2 pontos de média. Sua eleição para o Hall da Fama em 92 se deveu, em grande parte, ao seu vistoso estilo de jogar, com fintas e jogadas que enchiam os olhos dos torcedores. Para Connie, seu nome estar entre os melhores do basquete, foi motivo de imensa emoção. O jogador recebeu um telefonema as 8h30 para informa-lhe que havia sido condecorado.
“Depois que eu percebi do que se tratava a ligação, eu chorei”, disse o Falcão."
Por tudo isso, a camisa 42 é só de Connie Hawkins.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 Spurs Haters já comentaram este post:
Postar um comentário
Deixe sua opinião!