Na temporada passada, a equipe do Phoenix Suns foi sem dúvida nenhuma a que mais evoluiu na NBA. Começou o ano cotado para ser a pior entre as trinta, mas ficou em nono lugar na concorrida Conferência Oeste.
Além de Goran Dragic, que venceu o prêmio da NBA de jogador que mais evoluiu, outros dois atletas estiveram perto de conseguir um troféu: Markieff Morris e Gerald Green estiveram entre os dez mais votados para melhor sexto homem.
Para a próxima temporada, muitos jovens jogadores da equipe possuem potencial para surpreender:
Archie Goodwin
Considerado por muitos como peladeiro, Goodwin não teve muitas oportunidades em sua temporada de rookie.
O jovem jogador participou de 52 partidas. Apesar do pouco espaço, impressionou em alguns aspectos. Considerando-se 36 minutos (algo comum nos EUA), Goodwin obteve médias de 13.1 pontos e 5,9 rebotes, com 45,5% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
Em apenas quatro partidas Goodwin ficou em quadra por mais de 19 minutos, e acertou 27 dos 38 arremessos que tentou nestes jogos, obtendo 69 pontos.
Para esta temporada, Goodwin deverá trabalhar em seu físico e "ficar mais forte" para a NBA. Ao mesmo tempo, ter maior consciência defensiva.
Ademais, seu arremesso ainda é inconstante (Hornacek vai ter trabalho) e a qualidade no passe não é das melhores. Para dizer a verdade, tem números piores do que o pivô arremessador Channing Frye no passe.
O que pode atrapalhar no desenvolvimento do jogar é mais uma vez a falta de tempo de quadra. O Suns melhorou o perímetro com a contratação de Isaiah Thomas e ainda conta com Dragic e possivelmente com a "estrela" Eric Bledsoe.
Alex Len
Enquanto os outros três pivôs da equipe perderam três partidas combinados, Alex Len apenas apareceu na NBA em janeiro e sofreu com contusões. O técnico Jeff Hornacek também foi cauteloso com o jogador que teve o joelho operado muitas vezes.
Nos 42 jogos em que entrou em quadra, apenas em um ele tentou mais de cinco arremesso. Isso é um fator preocupante e a ser melhorado, pois um dos principais motivos de ter sido selecionado no draft foi o vasto arsenal ofensivo.
No entanto, vale ressaltar que não é fácil adquirir confiança após tantos problemas físicos, temos como exemplo o armador Derrick Rose, do Chicago Bulls, que ainda tem dificuldades para mostrar a "explosão" de outros tempos.
Defensivamente, Len impressionou na capacidade de capturar rebotes (9,8 por 36 minutos). Já em proteção do garrafão, a história é outra: tem dificuldades para marcar sem cometer falta, algo que precisará aprender. O problema será a falta de mentores no elenco jovem do Suns.
Com totais condições, deverá ter maior tempo de quadra nesta temporada e mostrar o seu jogo.
Marcus Morris
Tem sido eficiente em evoluir o jogo do irmão, mas ainda tem dificuldades para mostrar seu próprio jogo.
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| Um dos dois é o Marcus |
Marcus se mostrou inconsistente em toda a temporada passada. Obteve apenas dois com mais de 20 pontos, mas com um espaço de seis meses entre eles.
A sugestão é que o irmão de Markieff procure substituir Frye, não na preguiça defensiva, mas em abrir espaço para os milhares de armadores da equipe. A principal qualidade de Marcus é o arremesso de longa distância e pode ser diferencial neste esquema táctico do Suns.
Anthony Tolliver
Contratado para esta temporada, o ala pivô terá mais uma oportunidade de se firmar na NBA, onde defendeu seis equipes em seis anos.
Aos 29 anos, deverá substituir Channing Frye, que recebeu um contrato muito bom e se mandou para o Orlando Magic.
Tolliver deverá usar e abusar dos arremessos de longa distância, algo comum em toda sua cerreira. Com isso, fará o trabalho já conhecido de abrir espaço para os armadores do Phoenix Suns.
O que me preocupa é a falta de jogo dentro do garrafão. A equipe já não conta com especialistas no setor e Tolliver terá muitas dificuldades para marcar os pivôs da conferência Oeste.
Conforme mostrado acima, trata se de jogadores que ainda buscam espaço na NBA e que estão desacreditados. Na temporada passada o Suns evoluiu diversos jogadores e neste ano é provável que aconteça novamente.
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